assim lá fui: montei-me da bicla e fui à procura de um sítio para tratar dos meus cabelos. entrei num cabeleireiro de gays, o kinki. e aqui preciso de abrir um parêntesis: os homens são os melhores cabeleireiros. e porquê? uma francesa explica:
um homem quando quer ser cabeleireiro é porque gosta já que ser cabeleireiro não é muito bem visto pelos outros. uma mulher, pelo menos em frança, é porque pensa: estudo 2 anos e sou cabeleireira. a decisão poderia recair sobre ser professora primária.
portanto os homens são-no por vocação, e muitas mulheres são porque não há nada melhor. gostam da teoria? é polida.
então, eu mesmo sem a teoria já tinha o feeling: um gajo corta bem o cabelo. e, estando habituado a cabeleireiros gays - no limite os melhores - entrei naquele. não havia vaga nem marcações. pensei logo.
opáaaa. não há marcações? mas que falta de organização é esta? parece o cabeleireiro de alfarim.
lá procurei outro. entrei num, sem gays, só com mulheres e que me cortavam o cabelo por 15 euros. menos 10, portanto. contudo, a quantidade de maquilhagem que todas as meninas tinham nas pestanas, aquelas camadas de uma coisa que se mete com um pincel era indescritível. fui-me embora. uma mulher que se maquilha assim não é boa cabeleireira. é o meu feeling.
procurei outro então, perguntei se falavam inglês e "oh my god", ninguém falava inglês. fiquei, disse o que queria, mostrei uma fotografia do que queria, gostei do que me fizeram. ahh, era uma menina. não era a melhor cabeleireira do mundo, mas não tinha maquilhagem. 100 pontos a favor.
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