há umas semanas recebi a newsletter daquele fabuloso sítio que é o hostelworld. parece que tinham escolhido o vídeo vencedor do seu concurso anual. é facílimo adorar o vídeo, e aqui está ele.

ver um filme do hayao miyazaki é sempre uma surpresa. do argumento, só há duas coisas com que podemos contar: o filme pode não acabar "bem", no sentido mais linear do termo, e nem todas as personagens (sobretudo as principais) poderão ser totalmente boas ou totalmente más.

esperar um filme com muitas mortes e sair-nos uma obra-prima com muitas mortes.

21st century hamlet

to phd or not to phd.

recomendação do chef

saint obama

quando vejo obama não deixo de pensar duas coisas.



uma é que o gajo que lhe escreve os discursos deve ser daqueles gajos do role-play que curtem aqueles livros e filmes e jogos épicos em que os poucos se juntam contra os muito maus, e que por fim, se cumprirem o seu dever, conseguirão sair das garras dos maus e iluminar as trevas, expulsando a escuridão para os confins do mundo.

a outra é que espero atentamente quando é que o obama, dá um golpe de face, ao melhor estilo dos filmes do hollywood, e instaura o seu plano secreto de controlo mundial que começa com a a invasão do mexico e só para na terra do fogo...

que ricas gafas

os 30 anos da melhor banda portuguesa

xutos - esquadrão da morte



por não querer aquilo que me é dado
por não querer nem governo nem estado
por não ter nada e por tudo querer
esquadrão da morte faz-me correr

a maneira como a leo conheceu a Epigenética fez-me lembrar como o philipe conheceu o WTC

e começa mais ou menos assim:
estava no dentista a ler uma revista, e de repente, vejo o WTC.
ainda nao estava construído. era ainda um plano. soube logo.
tinha de colocar um cabo entre as duas torres e andar em cima do cabo.



não dá para acreditar em nada do inicio ao fim.
mas depois ele passa entre as torres...

e os amigos que o apoiam sem sequere quererem saber o que é o WTC.

La science des rêves

lembro-me quando era putu tive uma doença qualquer que me deu alucianções.
durante 1 ou 2 dias não fui capaz de distinguir o sonho da realidade.

e se fossemos a tombuctu?

ja vi coisas mais disparatadas

toumbuctu digo eu.



este ano o festival já foi



mas quem precisa de um festival para ir a tumbucto?

já o ano passado se falava.... mali
mali
mali
mali

mas onde fica o mali?
não interessa
fica onde ficar
mali
mali
mali

I dont mind stealing bread
From the mouths of decadence
But I cant feed on the powerless
When my cups already overfilled
But its on the table
The fire is cooking
And theyre farming babies
While the slaves are working
The blood is on the table
And their mouths are choking
But Im growing hungry

consigo finalmente ter no mesmo sítio toda a minha música. isso faz com que oiça aleatoriamente coisas que saquei e que nunca ouvi. não é uma ou duas músicas, são milhares que nunca tinha ouvido, bandas, discografias completas nas quais nunca tinha posto os ouvidos. acabei agora de descobrir status quo, quem sabe o que irei descobrir a seguir? só o leitor.

há umas semanas vi mão morta em sesimbra. sesimbra, para quem não sabe, tem o mais espectacular cinema/teatro/sala de espactáculos da margem sul. no mesmo edifício fica a mais espectacular biblioteca a este do mississipi. adiante.

mão morta - cão da morte



ver isto ao vivo, depois de anos a cantar sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço foi um momento único. o adolfo é uma daquelas personagens que se fosse ianque ou bife era idolatrado em todo o lado: um ozzie osborne nascido em braga.

o concerto foi memorável, mas nada que não se estivesse à espera.

muito facilmente o super herói favorito de qualquer homem de bem

I program my home computer

o serão

a maneira como se passaram os primeiros 30 minutos do telejornal de ontem a falar do frio poderia fazer parecer que nada acontece, nem em portugal nem no mundo: desde um senhor que ainda vende ceroulas em lisboa, até ao facto de numa 5ª feira à noite, por volta das 23h, já não haver ninguém nas ruas de braga.

foram 30 lindos e elucidativos minutos.

ratatouille

com este flashback ratatouille passou de um bom filme a um grande filme. nada ali foi deixado ao acaso e aqueles 30 segundos são de uma beleza indescritível.

correspondência

hoje recebi um email e uma carta analógica. o email, para não fugir à regra dos emails importantes que tenho recebido de há um mês para cá, trazia más notícias. a carta analógica trazia uma opinel número 8.

no mítico álbum de johnny cash gravado na prisão de folsom passam-se os primeiros 8 minutos a aquecer o público. logo após os dois primeiros cantores, um responsável indica ao público como este se deve comportar: vocês fazem parte da gravação, o johnny está pronto a entrar mas reajam unicamente após a sua famosa linha hi there, i'm johnny cash.

alguns segundos depois o homem diz hello, i'm johnny cash e começa o concerto. assim se fazem os grandes momentos musicais, aqueles que se estudarão daqui a 100 anos nos cursos de música.

filmes que me fizeram melhor pessoa do que era antes de os ver

Obrigado leonor