milho

eu não gosto de milho. que fique isto já bem assente desde o início.

onteontem uns sócios ligados ao bloco destruiram uma plantação de milho trangénico no algarve. eles diram que o milho trangénico faz mal, o dono dirá que vive daquilo e que tem de ganhar dinheiro. e eu, eu só li a causa, e vi imagens na tv não consigo ter opinião.

por falar nisso: na net, de há uns anos para cá que sou incapaz de ter uma opinião. custa-me ler textos sérios sobre temas sérios em blogs escritos por amadores. e como tal, também eu, evito secar os leitores. mas não só: durante muito tempo discuti em blogs, forúns e guestbooks. e cheguei à conclusão que é uma perda de tempo: menos de 10 % das pessoas que discutem connosco lêem o que os interlocutores escrevem. e eu insiro-me nos outros 90 %.

depois há outra coisa: esta cena do milho fez-me lembrar uma história. em estarreja há uma fábrica que faz coisas, e plantaram-se lá umas canitas para depurar uma água e assim gastar menos dinheiro, e receber uns trocos da UE porque se aposta em coisas alternativas. eis se não quando uns ciganos chegam lá e incendeiam o campo de canas. deviam ter razão, não lha tiro.

um aviso aos ambientalistas do bloco: usem gasolina porque partir canas à mão aleija e é pouco eficiente.